Lei do imposto na nota já pegou

[Imagen: Newton Santos/Hype]
Aos poucos, os comerciantes vão se adequando à obrigatoriedade de informar o valor do imposto na nota fiscal ao consumidor. Até a semana passada, 75.821 empresas haviam se cadastrado no site do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT – (www.ibpt.com.br) para adquirir o arquivo usado para adequar o software emissor de cupom fiscal às novas regras.

O estado de São Paulo tem o maior número de empresas cumprindo a determinação. São 24.285 pessoas jurídicas paulistas, ou 32,03% do total. Na Capital paulista, são 10.185 empresas.

Como o IBPT, até o momento, é o único fornecedor do arquivo, sua base de cadastrados oferece um bom parâmetro da popularização da lei.

Apesar de acostumados com o universo virtual, muitos estudantes ainda possuem dificuldades para fazer pesquisas escolares na internet. O grande problema é que nem sempre o material encontrado contém informações reais para o trabalho final, como é o caso da famosa enciclopédia virtual livre Wikipédia, famosa por possibilitar que qualquer pessoa edite seu conteúdo.

"Ela é a fonte que os alunos mais tentam usar, mas a prática deve ser evitada", aconselha Jacó Izidro de Moura, professor de física do ensino médio do Colégio Oswald de Andrade. Segundo ele, os alunos devem utilizá-la apenas como fonte de consulta primária e não como único meio de pesquisa.

Carolina Gil, psicopedagoga e coordenadora da sala de informática do mesmo colégio, relembra que a Wikipédia pode ser bastante útil na busca pelo conteúdo, mas é preciso olhar as informações que aparecem com cuidado. "O importante é ver quais são as referências, se há outros links indicados e ir atrás dessas fontes", explica.

Ensitec em reforma


Desde o ano passado, o Colégio e Faculdade Ensitec está passando por uma série de reformas que tem como objetivo proporcionar maior conforto e comodidade aos alunos.

Visita do CIEE/PR

No dia 27 de março, a agência de empregos e estágios CIEE/PR estará no Colégio e Faculdade Ensitec realizando a divulgação de vagas e o cadastramento dos alunos interessados. A visita terá início às 18h30 no hall de entrada do Ensitec, próximo às catracas.

Dúvidas? Entre em contato com o Departamento de Empregos e Estágios através do e-mail estagios@ensitec.com.br ou pelo telefone 3091-4529.
Fonte: Ensitec

Especialistas dizem que parcelamentos não devem superar 30% da renda, mas cada caso é diferente. Para não ter problemas, é preciso conhecer seus limites

Em média, 43% da renda anual dos brasileiros está comprometida com parcelamentos ou débitos em atraso, de acordo com dados do Banco Central. O patamar é preocupante, pois mina o poder de investimento das famílias e encarece o custo efetivo total dos bens adquiridos. Para especialistas, o patamar saudável de endividamento máximo é de 30% da renda. Mesmo assim, é preciso ter planejamento e responsabilidade para que as contas não fujam do controle.

A dica é colocar o orçamento familiar no papel e elencar todas as dívidas por ordem de prioridade. “A partir deste momento, a família tem noção de o quanto está comprometido e o que deve ser priorizado. Muita gente nem tem noção de que os parcelamentos consomem grande parte do orçamento. Quando se dá conta, 50% do salário já está reservado para estes fins”, afirma o economista e especialista em educação financeira Altemir Farinhas.

Empresas também poderão, em vez de divulgar a informação nos documentos fiscais, exibir os valores por meio de painel afixado em local visível, ou ainda por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços

As empresas brasileiras terão que ajustar a mais uma complexa exigência do Governo. A partir de 10 de junho de 2013, em toda venda ao consumidor de mercadorias e serviços deverá constar nos documentos fiscais ou equivalentes emitidos, a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda.

[Imagem: Stock.Xchng]
Nesta segunda-feira (4), o Jornal Nacional mostrou que a arrecadação de impostos no Brasil bateu um novo recorde, mas que os cidadãos e as empresas não recebem de volta benefícios que estejam à altura daquilo que pagam. Nesta terça-feira (5), o repórter Tonico Ferreira investiga por que é tão necessária uma reforma do sistema tributário brasileiro.

A cobrança de impostos pode ser algo cruento. Já provocou revoltas, guerras e mudanças de sistema político. Uma guerra civil na Inglaterra no século XVII instituiu o princípio de que o rei não pode impor impostos sem o consentimento do parlamento. O rei Charles I resistiu. Foi executado.

Nos Estados Unidos, no século XVIII, a elevação de impostos pela coroa britânica é tida como uma das causas da Revolução Americana que levou à independência do país.

Se existe um ponto em que o sistema tributário brasileiro vem evoluindo a passos acelerados e pode ser considerado um dos mais eficientes do mundo é o da fiscalização e do controle da evasão fiscal.

Nos últimos exercícios, como o contribuinte sente no bolso, foi implantado um sistema de acompanhamento e cruzamento de dados tão eficiente que, a partir de agora, será possível preencher alguns campos da própria declaração de renda com dados informados por outros contribuintes.

Quem quiser, por exemplo, saber o CPF do médico com quem fez uma determinada consulta poderá obter a informação na própria base de dados da Receita.

O sistema de cruzamento, claro, não alcança apenas as pessoas físicas. Ele abrange, também, as empresas que, nos últimos anos, têm sentido mais do que antes o peso da mão do Fisco.

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) desenvolveu um software que possibilitará ao contribuinte rastrear todas as notas fiscais eletrônicas (NF-e) lançadas com o seu CNPJ. O programa, de acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior, pode evitar fraudes e ajudar na apuração dos impostos a serem pagos.

Por meio do Aplicativo de Manifestação do Destinatário, disponível no site da Sefaz-SP, os contribuintes de qualquer Estado brasileiro poderão visualizar as notas fiscais eletrônicas lançadas em qualquer local do país.

Segundo o Supervisor de Documentos Digitais da Secretaria da Fazenda de São Paulo, Marcelo Luiz Alves Fernandez, caso visualize alguma emissão indevida, o contribuinte pode contatar a Fazenda e relatar a possível fraude ou simulação. "Além de saber todos os documentos que foram emitidos utilizando seus dados cadastrais, o contribuinte poderá na Fazenda dizer se reconhece ou não aquela operação comercial", diz Fernandez. Segundo ele, as notas reconhecidas como devidas pelo contribuinte também poderão ser confirmadas.


 

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